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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cap VI

Briam apareceu no quarto hoje pela manhã para me convidar para um passeio logo após o almoço. As horas passavam e estava começando a ficar ansiosa para vê-lo.
Quando terminei de almoçar com as meninas andei até a praia para encontrá-lo.
Assim que ele me viu correu em minha direção.
- Pensei que você ia me deixar esperando. – exclamou.
- Pois pensou errado, - falei – e não demorei tanto assim você que é apressado.
- Sou sim, e por falar nisso nós precisamos conversar, - sempre que alguém me falava isso nunca era coisa boa que vinha. – venha, vamos sentar.
Algo dentro do meu estomago começava a se mexer ruidosamente.
Nos sentamos perto do mar, a areia estava quentinha, e a água que batia de vez em quando nos meus pés era muito gelada, perguntei-me se era eu quem causava isso.
Briam olhava para longe, parecia que ele tinha esquecido que eu estava ali.
- O que você tem Briam? – perguntei
- Você anda muito estranha ultimamente, - começou- sou seu namorado, pode confiar em mim, não me esconda as coisas.
- Meu querido, não estou escondendo nada de você, só não sei explicar direito o que eu estou vivendo.
- Miry, - ele pegou uma mecha do meu cabelo – pode falar seja lá o que for.
O medo correu por minhas veias, me deixando um pouco confusa, ele era meu namorado, não era justo esconder coisas dele. Resolvi falar.
- Tenho algo para contar, - comecei – quero que saiba que não é algo só meu, mas, sim de Josy, Ambry e Gaby – nós...
- MIRY! - gritou Ambry, e ao seu lado estavam Gaby e Josy.
- Olha só quem chegou! – exclamou Briam – Chegaram bem na hora em que minha garota ia me contar algo!
- Desculpem atrapalhar, -falou Gaby – mas é que a mãe da Miry esta ligando desesperada para falar com ela, já não sabíamos mais o que fazer para enganá-la.
Elas riram em coro, eu no fundo sabia que elas estavam ali por outro motivo.



***

- Você ia falar pra ele? –perguntou Ambry
- Ela não faria isso, não é mesmo? – tentou Gaby
- Caladas!- interveio Josy
Agora não teria mais volta.
O silencio era cruel, as três ali paradas me encarando como se eu tivesse matado alguém.
- Comece. – pediu Ambry.
-Vocês não são minha mãe, não devo explicação de nada! Briam é meu namorado e tem o direito de saber a verdade.
- Fale agora que ele é o amor da sua vida, que você nunca gostou de ninguém como gosta dele e etc. – Gaby veio parar bem na minha frente – Cometa agora todos os erros que eu já cometi no passado. Será que você não percebe a gravidade da situação, pelo amor de deus garota. Acorda pra vida! – dito isso ela saiu do quart me fazendo pensar na besteira que iria cometer se tivesse falado algo.
Josy andou e sentou-se ao meu lado, pegou minha mão e disse: - Minha querida, você viu o que aconteceu hoje aqui?
- Sim – respondi.
- Deixe-me explicar algo para você, fizemos ontem um pacto que não pode ser quebrado, mas, isso não vem ao caso agora.
Eu entendo perfeitamente que Briam é seu namorado e que você gosta dele, mas, existem certos segredos s coisas que não podem ser faladas pra mais ninguém, você me entende?
- Sim.
- Pois então, você vai sair desse quarto, vai voltar para a praia, falar com o seu namorado, e inventar uma história qualquer, seja lá o que for nós vamos confirmar depois, o mais importante é que você entenda que o que nós fazemos, os poderes que possuímos, não são comuns, precisamos descobrir como utiliza-los.
- Me desculpem, eu não pensei, ia agir por impulso.
- Não tem problema.
Sai do quarto um pouco envergonhada, antes de falar com Briam iria procurar Gaby.
Andei pelo hotel para tentar encontrar Gaby. Após alguns minutos encontrei-a, sentada em uma mesa, com as mãos apoiando a cabeça.
- Posso falar com você? – pedi.
- Claro. – falou.
Sentei de frente para ela, que não me olhava nos olhos, olhava para a mesa.
- Me desculpe, eu ia cometer um erro hoje...
- Escute, - falou ela, virando a cabeça para me olhar nos olhos. – eu falei tudo aquilo por impulso, não queria ofender você, longe disso, só que eu olho para você e me vejo, e as vezes cometendo os mesmos erros que eu cometi.
- Como assim?
- Miry, volte para a praia e fique com Briam, só não conte nosso segredo para ele, mais tarde irei até seu quarto e nós poderemos conversar.
- Vou esperar, até mais.
- Até mais.
E como elas haviam pedido, voltei para a praia onde Briam ainda estava sentado a me esperar.

***

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Cap V

Estávamos no saguão à espera de Josy, era um lugar tão belo. Os minutos passavam e ela não aparecia, quando decidimos ir embora ela chegou.

Estava com uma pilha de livros nos braços, e impecavelmente arrumada, com um belo vestido longo vermelho, com um sobretudo branco e os cabelos soltos.

- Desculpem a demora, estava pegando esses livros, – levantou a pilha enquanto falava – vamos até o restaurante assim podemos conversar e jantar, estou faminta.

Caminhamos em silêncio até o restaurante. Era um lugar lindo, as mesas eram redondas, as cadeiras eram de madeira escura, com um estofado branco. Era iluminado por um lustre imenso no centro, em cima das mesas tinha uma candelária.

Pedimos pratos iguais, uma Salada Cinza para entrada, Pato grelhado, e para sobremesa Bananas flambadas com sorvete de morango.

Tomamos um delicioso vinho branco chileno.

- Vamos começas – disse josy – esses livros que peguei, são explicativos, cada uma recebera um para ler e depois podemos ver o que esta acontecendo.

- Mas, sobre o que são esses livros, quero dizer para que servem?

- O seu Miry é sobre o poder água, não sei bem explicar para que servem, é como se cada um deles falassem de um poder, tem muitos desses livros na biblioteca mas estes me chamaram atenção por serem todas da mesma escritora.

Após jantarmos fomos cada uma para seu quarto, levando junto de si seu livro de poderes.

Joguei-me na cama e logo adormeci.

Pela manha peguei o livro para ler, ele foi escrito por uma cigana, cujo nome é Dara, bem diferente por sinal.

Nele dizia que poder controlar a água é um dom que é adquirido por herança genética, é uma fonte de poder. Obviamente achei estranho. Continuei a ler, “quem o possuir é descendente da mãe dos mares, rios, e oceanos”.

Terminei de ler o livro muito rapidamente, minha mente girava confusa, eram muitas perguntas sem respostas ainda.

Quando me dei por conta já estava na hora do crepúsculo. Duas batidas suaram de leve na porta, assim que foi aberta pude ver o rosto perfeito de Briam.

- Posso entrar? – perguntou.

- Entre – falei.

- Por que não saiu do quarto hoje?

- Queria ler um livro, e também estou um pouco cansada – uma duvida enorme surgiu em meus pensamentos, se eu contasse o que estava acontecendo, ele provavelmente iria achar que estou ficando maluca. - e indisposta.

- Não esta se sentindo bem amor? – ele sentou-se ao meu lado na cama.

- Estou bem, - se congelar água é bom eu não sei. – não se preocupe.

- Quer jantar comigo essa noite?

- Claro, vamos.

Descemos para o restaurante para comer algo. Ficar com ele me acalmava, era como estar com minha outra parte, algo que ficava faltando quando ele estava longe.

***

Já no quarto, peguei o livro novamente. Tinha algumas coisas das quais não tinha entendido e precisava reler para entender. “Com esse poder pode – se fazer muitas coisas, como salvar a natureza, controlar enchentes e devastações.”

Nossa, será que é verdade?- iria descobrir de algum jeito.

Queria testar para ver se funcionava, então peguei uma jarra com água que estava ao lado da cama, - congele – se – falei, mas nada aconteceu, peguei a jarra nas mãos, - congele – se... Por favor – mas nada aconteceu, já estava ficando com os nervos alterados. Inúmeras tentativas e todas frustradas. Coloquei a jarra de volta no lugar, nada tinha dado certo, olhei furiosa para a jarra. - congele-se sua porcaria... - tive um sobressalto assim que percebi que ela estava totalmente congelada, chegou a ficar branca. Então compreendi o que estava fazendo de errado, preciso olhar, me concentrar e falar. Precisava falar com josy, eram muitas coisas para um dia só.

Coloquei um tênis e desci para procurar por ela. Como não a encontrei fiquei do lado de fora a sua espera.

Ela chegou de táxi, com as imensas sacolas de compras nas mãos, ela andava em minha direção.

- Oi, o que esta fazendo aqui fora? – deu-me um beijo na face.

- Estou esperando você, – disse rapidamente – terminei de ler aquele livro que você trouxe, descobri muitas coisas e preciso contar para você.

- Vamos subir, e lá você me conta.

Fomos para o quarto, e assim que entramos comecei a contar tudo o que havia descobri do.

- Você congelou isso? – ela perecia atônita. – Como fez isso?

- Me concentrei e ela congelou, foi muito estranho mais gostei de saber que posso fazer isso.

- Vamos falar com as meninas para contar a novidade. – Disse peando o telefone e ligando para Ambry e Gaby.

Elas parecerão muito contentes com a noticia, Gaby falou que adoraria derreter o gelo, ela era a mais feliz de todas, sempre estava a mil, não tinha nenhuma trava na boca, falava o que bem queria, falava palavrões com uma naturalidade impressionante. Josy por sua vez era mais recatada, mais contida, Ambry era a mais palhaça de todas.

Cada uma com suas diferenças, e agora poderes.

- Vamos testar os poderes, Ambry veja onde deixei minha blusa vermelha – pediu josy.

- Esta na gaveta do meio embaixo de outras três calças jeans. – informou ela.

- Muito bem, agora você Miry, congele essa copo com água.

- Pode deixar, - olhei fixamente para o copo e o congelei – aqui esta.

- Muito bom agora, Gaby derreta esse gelo.

- Manda, - pediu ela, e em um segundo saia fumaça do copo – pronto, bem quentinho.

- Isso é fantástico, agora é minha vez, miry pense em algo, mas não fale o que é, e se eu acertar vá mudando o que esta pensando.

Comecei a lembrar do dia em que Briam me pediu em namoro...

- Que coisa mais meiga, ele se ajoelhou e pediu você em namoro. – falou ela

Mudei os pensamentos, assim como ela havia me pedido, lembrei do dia em que conheci todo o pessoal da escola...

- E se não fosse por mim você estaria até agora andando por ai sozinha. – ela deu uma gargalhada. – Muito bem, o que vamos fazer?

- Não podemos contar para ninguém, eles vão achar que estamos ficando loucas. – não sei elas mais tenho certeza que Briam ia achar que sou pirada.

- Você tem razão, iriam achar mesmo – concordou josy.

- Esse será nosso segredo. – disse ambry.

E então fizemos um pacto que jamais poderia ser quebrado, um pacto de amizade, que envolvia algo muito estranho por trás.

***

Estávamos no saguão à espera de Josy, era um lugar tão belo. Os minutos passavam e ela não aparecia, quando decidimos ir embora ela chegou.

Estava com uma pilha de livros nos braços, e impecavelmente arrumada, com um belo vestido longo vermelho, com um sobretudo branco e os cabelos soltos.

- Desculpem a demora, estava pegando esses livros, – levantou a pilha enquanto falava – vamos até o restaurante assim podemos conversar e jantar, estou faminta.

Caminhamos em silêncio até o restaurante. Era um lugar lindo, as mesas eram redondas, as cadeiras eram de madeira escura, com um estofado branco. Era iluminado por um lustre imenso no centro, em cima das mesas tinha uma candelária.

Pedimos pratos iguais, uma Salada Cinza para entrada, Pato grelhado, e para sobremesa Bananas flambadas com sorvete de morango.

Tomamos um delicioso vinho branco chileno.

- Vamos começas – disse josy – esses livros que peguei, são explicativos, cada uma recebera um para ler e depois podemos ver o que esta acontecendo.

- Mas, sobre o que são esses livros, quero dizer para que servem?

- O seu Miry é sobre o poder água, não sei bem explicar para que servem, é como se cada um deles falassem de um poder, tem muitos desses livros na biblioteca mas estes me chamaram atenção por serem todas da mesma escritora.

Após jantarmos fomos cada uma para seu quarto, levando junto de si seu livro de poderes.

Joguei-me na cama e logo adormeci.

Pela manha peguei o livro para ler, ele foi escrito por uma cigana, cujo nome é Dara, bem diferente por sinal.

Nele dizia que poder controlar a água é um dom que é adquirido por herança genética, é uma fonte de poder. Obviamente achei estranho. Continuei a ler, “quem o possuir é descendente da mãe dos mares, rios, e oceanos”.

Terminei de ler o livro muito rapidamente, minha mente girava confusa, eram muitas perguntas sem respostas ainda.

Quando me dei por conta já estava na hora do crepúsculo. Duas batidas suaram de leve na porta, assim que foi aberta pude ver o rosto perfeito de Briam.

- Posso entrar? – perguntou.

- Entre – falei.

- Por que não saiu do quarto hoje?

- Queria ler um livro, e também estou um pouco cansada – uma duvida enorme surgiu em meus pensamentos, se eu contasse o que estava acontecendo, ele provavelmente iria achar que estou ficando maluca. - e indisposta.

- Não esta se sentindo bem amor? – ele sentou-se ao meu lado na cama.

- Estou bem, - se congelar água é bom eu não sei. – não se preocupe.

- Quer jantar comigo essa noite?

- Claro, vamos.

Descemos para o restaurante para comer algo. Ficar com ele me acalmava, era como estar com minha outra parte, algo que ficava faltando quando ele estava longe.

***

Já no quarto, peguei o livro novamente. Tinha algumas coisas das quais não tinha entendido e precisava reler para entender. “Com esse poder pode – se fazer muitas coisas, como salvar a natureza, controlar enchentes e devastações.”

Nossa, será que é verdade?- iria descobrir de algum jeito.

Queria testar para ver se funcionava, então peguei uma jarra com água que estava ao lado da cama, - congele – se – falei, mas nada aconteceu, peguei a jarra nas mãos, - congele – se... Por favor – mas nada aconteceu, já estava ficando com os nervos alterados. Inúmeras tentativas e todas frustradas. Coloquei a jarra de volta no lugar, nada tinha dado certo, olhei furiosa para a jarra. - congele-se sua porcaria... - tive um sobressalto assim que percebi que ela estava totalmente congelada, chegou a ficar branca. Então compreendi o que estava fazendo de errado, preciso olhar, me concentrar e falar. Precisava falar com josy, eram muitas coisas para um dia só.

Coloquei um tênis e desci para procurar por ela. Como não a encontrei fiquei do lado de fora a sua espera.

Ela chegou de táxi, com as imensas sacolas de compras nas mãos, ela andava em minha direção.

- Oi, o que esta fazendo aqui fora? – deu-me um beijo na face.

- Estou esperando você, – disse rapidamente – terminei de ler aquele livro que você trouxe, descobri muitas coisas e preciso contar para você.

- Vamos subir, e lá você me conta.

Fomos para o quarto, e assim que entramos comecei a contar tudo o que havia descobri do.

- Você congelou isso? – ela perecia atônita. – Como fez isso?

- Me concentrei e ela congelou, foi muito estranho mais gostei de saber que posso fazer isso.

- Vamos falar com as meninas para contar a novidade. – Disse peando o telefone e ligando para Ambry e Gaby.

Elas parecerão muito contentes com a noticia, Gaby falou que adoraria derreter o gelo, ela era a mais feliz de todas, sempre estava a mil, não tinha nenhuma trava na boca, falava o que bem queria, falava palavrões com uma naturalidade impressionante. Josy por sua vez era mais recatada, mais contida, Ambry era a mais palhaça de todas.

Cada uma com suas diferenças, e agora poderes.

- Vamos testar os poderes, Ambry veja onde deixei minha blusa vermelha – pediu josy.

- Esta na gaveta do meio embaixo de outras três calças jeans. – informou ela.

- Muito bem, agora você Miry, congele essa copo com água.

- Pode deixar, - olhei fixamente para o copo e o congelei – aqui esta.

- Muito bom agora, Gaby derreta esse gelo.

- Manda, - pediu ela, e em um segundo saia fumaça do copo – pronto, bem quentinho.

- Isso é fantástico, agora é minha vez, miry pense em algo, mas não fale o que é, e se eu acertar vá mudando o que esta pensando.

Comecei a lembrar do dia em que Briam me pediu em namoro...

- Que coisa mais meiga, ele se ajoelhou e pediu você em namoro. – falou ela

Mudei os pensamentos, assim como ela havia me pedido, lembrei do dia em que conheci todo o pessoal da escola...

- E se não fosse por mim você estaria até agora andando por ai sozinha. – ela deu uma gargalhada. – Muito bem, o que vamos fazer?

- Não podemos contar para ninguém, eles vão achar que estamos ficando loucas. – não sei elas mais tenho certeza que Briam ia achar que sou pirada.

- Você tem razão, iriam achar mesmo – concordou josy.

- Esse será nosso segredo. – disse ambry.

E então fizemos um pacto que jamais poderia ser quebrado, um pacto de amizade, que envolvia algo muito estranho por trás.

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